PodCast - Vida e Morte do Zeebo
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PodCast - Vida e Morte do Zeebo
"O Zeebo teve uma vida muito curta e infelizmente pouca gente teve oportunidade de conhecer. Por isso não deixe de escutar o novo eposódio do JogoramaCast onde o Fabio Regis (@fabioluizregis) do Mundo de Descobertas, Leandro Alves (@leandroalves), Nádia (@NadyGames) do Vlog Nady Games tiveram uma interessante conversa sobre o Zeebo com Alberwood (@Alberwood) do Zeeplay e KamatsuKyoto (@KamatsuKyoto) do Gamers Invaders. Relembre o lançamento do Zeebo, conheça seus problemas, seus principais jogos e muitas histórias curiosas e interessantes.
Links relacionados ao episódio
- Fórum Zeebo Club, onde o Alberwood e KamatsuKyoto são moderadores.
- Open Zeebo
- Vídeo do Zeebo Foot Camp beta que o KamatsuKyoto baixou, repare que o jogo está bem incompleto.
- Zeeloucos
- Primeiro comercial do Zeebo para TV
- Suposto ex-funcionário do estúdio ZIS responde a perguntas no Zeebo Club."
http://jogorama.com.br/noticias/4712/jogoramacast-09-vida-e-morte-do-zeebo/
Última edição por MagnoMedeiros em Sex 26 Ago 2011, 11:03, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Links no texto)
Re: PodCast - Vida e Morte do Zeebo
Bacana terem convidado Alberwood e KamatsuKyoto. O que mais me irritava nas matérias sobre o Zeebo de blogs generalistas era que a grande parte das críticas revelavam total desconhecimento de seus autores.
Re: PodCast - Vida e Morte do Zeebo
Até que enfim tirei um tempo para ouvir o podcast... realmente, estou com tempo livre zero para trabalhar no Zeebo ou quaisquer outros projetos (e.g. Cybergame). E não tenho previsão para voltar. :/ Pelo jeito que as coisas andam na cena do Z, não sei se tem muito futuro.
Muito legal o podcast Agora entendi o "Texto temporário" Hahahaha. E verdade, até que enfim pessoas que sabem do que falam.
Um "pequeno" rant...
A Zeebo Inc. pisou na bola, várias vezes, e feio. Com certeza esta abordagem de manter o console seco e capado de recursos foi para proteger a plataforma da pirataria, que sempre foi algo que defendiam bastante. Backfired. Isso só enfureceu os usuários e tornou o console... medíocre. Até a Zeebo pagou o preço por essa decisão: nem eles tinham a liberdade que deveriam ter e na própria plataforma. Uma verdadeira bomba.
Esta história do console aparecer no outro dia bricked é ridícula, e simplesmente não existir um mecanismo para o usuário resgatá-lo é absurdo (acho que todos os consoles desta geração têm, o PS3 sei que tem). Além de ser extremamente frágil, não havia meios de consertar. E o pior é que nem a Zeebo podia fazer muito, tinha que apelar para JTAG. Ou seja, a Zeebo está quase no mesmo nível que os usuários em matéria "do que se pode fazer" com o console. E considerando que você gaste alguns reais em um JTAG, pronto, você e a Zeebo Inc. têm o mesmo poder sobre o aparelho. E isso explica o porquê de nenhuma AT conseguir efetuar reparos no console, tendo que mandá-lo para a Z.
Até hoje não entendi o porquê de não terem liberado o slot SD para os usuários. O BREW já vêm com um player de mídia (simples, mas funcional), que reproduz áudio, vídeo e imagens. Para eles, bastava executar uma query SQL no BD da Z-Wheel para adicionar o item no menu que executasse o player. O player faz parte do BREW, não tem nenhum motivo para escondê-lo. Olha que legal, o cara poder escutar música, ver vídeos e ainda fotos na TV, que geralmente é maior que o monitor do PC?!
Foi medo de alguém achar uma falha por aí e entrar no console? Sério? Se for pela potencial viabilização da pirataria, esta também é uma preocupação da MS, Sony e Nintendo, e nem por isso deixam seus consoles à la Zeebo. Na verdade, a preocupação deles é bem maior, o que é Zeebo Inc./Tectoy perto deles?
Comportamento desse tipo, de remoção de recursos/conteúdo e privação do usuário em algo que ele pagou, é morte na certa, vide Sony PS3. E uso de técnicas/tecnologias pouco conhecidas ou novas para alcançar segurança ("se ninguém nunca viu, vai demorar para quebrarem!"), também não funciona, vide MS Xbox.
Outra coisa absurda: a Z Inc. aparentemente não podia assinar as aplicações para rodar no console, tendo que delegar o trabalho ao sistema da Qualcomm. Isso seria mais um empecilho no processo de desenvolvimento de aplicações para a plataforma. No final, não houve muitas empresas interessadas na plataforma, e a maioria dos jogos foram estrangeiros. Muito bom, para um console "brasileiro"...
O Zeebo tinha potencial, tanto no campo de entretenimento como no edu. O hardware nunca foi de ponta, mas poderia ter entregado mais. Foram as decisões e o caminho que os responsáveis trilharam que o levaram a este final.
Bem, foi mais ou menos isso o abordado no podcast, mas queria acrescentar meus 2 cents.
tl;dr
A Z Inc. fez merda e o Zeebo estava fadado ao fracasso.
De qualquer forma, bacana mesmo. E valeu pela menção ao projeto!
Muito legal o podcast Agora entendi o "Texto temporário" Hahahaha. E verdade, até que enfim pessoas que sabem do que falam.
Um "pequeno" rant...
A Zeebo Inc. pisou na bola, várias vezes, e feio. Com certeza esta abordagem de manter o console seco e capado de recursos foi para proteger a plataforma da pirataria, que sempre foi algo que defendiam bastante. Backfired. Isso só enfureceu os usuários e tornou o console... medíocre. Até a Zeebo pagou o preço por essa decisão: nem eles tinham a liberdade que deveriam ter e na própria plataforma. Uma verdadeira bomba.
Esta história do console aparecer no outro dia bricked é ridícula, e simplesmente não existir um mecanismo para o usuário resgatá-lo é absurdo (acho que todos os consoles desta geração têm, o PS3 sei que tem). Além de ser extremamente frágil, não havia meios de consertar. E o pior é que nem a Zeebo podia fazer muito, tinha que apelar para JTAG. Ou seja, a Zeebo está quase no mesmo nível que os usuários em matéria "do que se pode fazer" com o console. E considerando que você gaste alguns reais em um JTAG, pronto, você e a Zeebo Inc. têm o mesmo poder sobre o aparelho. E isso explica o porquê de nenhuma AT conseguir efetuar reparos no console, tendo que mandá-lo para a Z.
Até hoje não entendi o porquê de não terem liberado o slot SD para os usuários. O BREW já vêm com um player de mídia (simples, mas funcional), que reproduz áudio, vídeo e imagens. Para eles, bastava executar uma query SQL no BD da Z-Wheel para adicionar o item no menu que executasse o player. O player faz parte do BREW, não tem nenhum motivo para escondê-lo. Olha que legal, o cara poder escutar música, ver vídeos e ainda fotos na TV, que geralmente é maior que o monitor do PC?!
Foi medo de alguém achar uma falha por aí e entrar no console? Sério? Se for pela potencial viabilização da pirataria, esta também é uma preocupação da MS, Sony e Nintendo, e nem por isso deixam seus consoles à la Zeebo. Na verdade, a preocupação deles é bem maior, o que é Zeebo Inc./Tectoy perto deles?
Comportamento desse tipo, de remoção de recursos/conteúdo e privação do usuário em algo que ele pagou, é morte na certa, vide Sony PS3. E uso de técnicas/tecnologias pouco conhecidas ou novas para alcançar segurança ("se ninguém nunca viu, vai demorar para quebrarem!"), também não funciona, vide MS Xbox.
Outra coisa absurda: a Z Inc. aparentemente não podia assinar as aplicações para rodar no console, tendo que delegar o trabalho ao sistema da Qualcomm. Isso seria mais um empecilho no processo de desenvolvimento de aplicações para a plataforma. No final, não houve muitas empresas interessadas na plataforma, e a maioria dos jogos foram estrangeiros. Muito bom, para um console "brasileiro"...
O Zeebo tinha potencial, tanto no campo de entretenimento como no edu. O hardware nunca foi de ponta, mas poderia ter entregado mais. Foram as decisões e o caminho que os responsáveis trilharam que o levaram a este final.
Bem, foi mais ou menos isso o abordado no podcast, mas queria acrescentar meus 2 cents.
tl;dr
A Z Inc. fez merda e o Zeebo estava fadado ao fracasso.
De qualquer forma, bacana mesmo. E valeu pela menção ao projeto!
Re: PodCast - Vida e Morte do Zeebo
O podcast não é de minha autoria.
Eu sou apenas leitor do Jogorama e decidi postar por aqui esse Jogoramacast.
Acho que todos concordamos que "a Z Inc. fez merda e o Zeebo estava fadado ao fracasso".
Comprei o meu foi mais por 'consideração' e 'patriotismo'. As críticas já eram pesadas desde o começo.
Ainda que o projeto fosse interessante, estava em mãos erradas, deu noq deu.
Depois do dia 30/09/2011, já era.
Seria interessante a comunidade(nós) tomar de conta.
Vejo um futuro indie nele.
Algo semelhante ao nD:
Não seria interessante?
Uma plataforma indie nacional.
É o tipo de incentivo que a indústria brasileira precisa, tendo em vista a quantidade de gente querendo trabalhar na área mas que não possui/conhece oportunidade viável.
Muitos apostam nos portáteis, principalmente com o Android.
O primeiro passo é dominar a plataforma.
Oq vier depois é lucro.
O Open Zeebo é a chave, não abandonem o projeto.
Eu sou apenas leitor do Jogorama e decidi postar por aqui esse Jogoramacast.
Acho que todos concordamos que "a Z Inc. fez merda e o Zeebo estava fadado ao fracasso".
Comprei o meu foi mais por 'consideração' e 'patriotismo'. As críticas já eram pesadas desde o começo.
Ainda que o projeto fosse interessante, estava em mãos erradas, deu noq deu.
Depois do dia 30/09/2011, já era.
Seria interessante a comunidade(nós) tomar de conta.
Vejo um futuro indie nele.
Algo semelhante ao nD:
Não seria interessante?
Uma plataforma indie nacional.
É o tipo de incentivo que a indústria brasileira precisa, tendo em vista a quantidade de gente querendo trabalhar na área mas que não possui/conhece oportunidade viável.
Muitos apostam nos portáteis, principalmente com o Android.
O primeiro passo é dominar a plataforma.
Oq vier depois é lucro.
O Open Zeebo é a chave, não abandonem o projeto.
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